Resumo em 10s
A Goldman Sachs Research projeta que a creator economy deve dobrar de tamanho até 2027, puxada por vídeo curto, payouts de plataformas e brand deals. Para as marcas, o movimento é claro: aprender a operar muitos criadores com processo e mensuração compra atenção mais barata — e com mais confiança social.
1) Panorama numérico (2024–2027)
O relatório da Goldman Sachs projeta um crescimento impressionante da creator economy. O TAM global deve dobrar de aproximadamente US$ 250 bilhões hoje para US$ 480 bilhões até 2027.

Crescimento projetado da creator economy - Goldman Sachs Research
A base de criadores já conta com cerca de 50 milhões de pessoas globalmente, crescendo a um ritmo de 10-20% ao ano. O mix de receita é dominado por acordos diretos com marcas (cerca de 70%), complementado por payouts de anúncios e pagamentos diretos como assinaturas, doações e memberships.
Apenas 4% dos criadores conseguem faturar mais de US$ 100 mil por ano, mostrando o alto grau de profissionalização necessário. As marcas investiram mais de US$ 7 bilhões apenas nos EUA em 2024, sinalizando uma mudança estrutural no mercado.
Tradução prática: o investimento sai do “banner” e vai para pessoas. Quem escala relações com muitos criadores, escala resultado.
Criadores: veja o passo a passo em Como ganhar dinheiro com a Conty.

Fonte: Goldman Sachs Research - Creator Economy Report
2) O que (de fato) diz o relatório da Goldman Sachs
O crescimento da creator economy acompanha naturalmente o boom dos anúncios digitais. Os principais motores são a monetização do vídeo curto, os payouts das plataformas e os “brand deals” diretos com criadores.
Os 6 habilitadores do flywheel
O relatório identifica seis fatores-chave que tornam esse crescimento sustentável e exponencial:
1. Escala: O crescimento exponencial da base de criadores, que alimenta um ecossistema cada vez mais diverso e rico.
2. Capital: Investimentos e funding que permitem aos criadores profissionalizar suas operações e expandir seu alcance.
3. Recomendação com IA: Algoritmos inteligentes que ajudam marcas e criadores a se encontrarem de forma mais eficiente.
4. Ferramentas de monetização: Plataformas e soluções que facilitam a geração de receita para todos os envolvidos.
5. Dados e analytics: Métricas e insights que permitem otimizar campanhas e maximizar resultados.
6. E-commerce nativo: Integração direta com vendas online, criando um ciclo virtuoso de descoberta e conversão.
Estes seis elementos se reforçam mutuamente, criando um flywheel que acelera o crescimento da creator economy como um todo. Veja exemplos práticos em Como marcas estão viralizando com criadores.
“Quando marcas tratam criadores como um canal operável — com metas, dados e iteração quinzenal — o CAC cai e a confiança sobe.”— Pedro Del Valle, CEO e fundador da Conty
3) Para onde vai o dinheiro (e o que CMOs devem ajustar)
O investimento das marcas na creator economy não é mais experimental. Estamos vendo uma mudança estrutural: o dinheiro deixa de ir para banners tradicionais e vai diretamente para pessoas e relacionamentos autênticos.
As marcas estão adotando uma abordagem mais profissional: linhas de budget recorrentes, ciclos de testes mais curtos e um aproveitamento 360º do User Generated Content (UGC) - desde o orgânico até mídia paga, product detail pages, e-mail marketing e remarketing.
Implicações táticas
Na prática, isso significa trabalhar com sprints mensais, construir um portfolio diversificado de 20-100 criadores e implementar sistemas robustos de atribuição (através de UTM, cupons e pixels). O learning log quinzenal se torna essencial para acompanhar o que funciona e otimizar continuamente.
4) Como os criadores monetizam (e por que o brief manda)
A monetização dos criadores acontece principalmente através de três canais principais. Os “brand deals” representam cerca de 70% da receita, seguidos pelo revenue share dos anúncios das plataformas e pagamentos diretos dos fãs (assinaturas, doações, memberships).

Distribuição de receita na creator economy por canal de monetização
O que diferencia os criadores de sucesso é a capacidade de entregar briefs claros e bem estruturados, com ângulos criativos originais e calls-to-action mensuráveis que realmente convertem para as marcas parceiras.
5) Tendências quentes em 2025
2025 será o ano em que a creator economy deixa de ser uma tendência e se torna mainstream. O mercado B2B finalmente abraçou o vídeo curto e os criadores como canais de comunicação essenciais.
Estamos vendo uma consolidação do ecossistema, com dados, mídia e User Generated Content se integrando de forma mais fluida. As marcas não querem mais apenas engajamento - elas querem resultados mensuráveis.
A cobrança por métricas de negócio (CAC/LTV) se tornou padrão, e os criadores que entendem de attribution e conversão terão vantagem competitiva significativa.
6) Playbooks práticos para começar
Para marcas
Comece simples: defina apenas um objetivo claro por sprint e crie 3-5 campanhas bem estruturadas com briefings detalhados. Teste diferentes abordagens - faça A/B testing de hooks e gramática visual para descobrir o que realmente funciona com seu público.
Não esqueça dos direitos de uso: garanta permissão para usar o conteúdo em mídia paga e páginas de produto. Isso multiplica o valor de cada investimento.
Para criadores
Monte seu microestúdio: especialize-se em 2-3 formatos por nicho e crie um deck de cases que mostre seus resultados anteriores. Isso constrói credibilidade e facilita negociações.
Foque em relacionamentos de longo prazo. Criadores que constroem parcerias recorrentes e negociam direitos de uso flexíveis acabam sendo mais bem-sucedidos e valorizados pelas marcas.
Para aprofundar seus conhecimentos
Continue sua jornada na creator economy com estes conteúdos relacionados:
- • Como ganhar dinheiro com a Conty - Guia prático para criadores
- • Como marcas estão viralizando com criadores - Cases reais de sucesso
- • Pedro Del Valle - Nossa visão sobre o futuro dos criadores
Nota final
Se você quer reduzir o atrito de recrutar, briefar, pagar e medir dezenas de criadores, a Conty oferece missões patrocinadas com atribuição nativa e relatórios automáticos. O essencial é simples: comece a operar o canal de criadores como um profissional.