YouTube Shopping aterrissa no Brasil em parceria com Mercado Livre e Shopee: o que isso muda

CT
Equipe Conty
6 min de leitura

No dia 30 de setembro de 2025, o YouTube deu o pontapé para transformar o Brasil em palco de uma nova era no social commerce. A plataforma anunciou o YouTube Shopping, em que criadores de conteúdo poderão marcar produtos diretamente nos vídeos, lives e Shorts — com links que levam o público direto para a compra nos marketplaces Mercado Livre e Shopee.

Essa integração marca a chegada oficial do Programa de Afiliados do YouTube ao Brasil, até então ainda não atuante por aqui. Com esse recurso, criadores elegíveis poderão indicar produtos e receber comissões pelas vendas feitas via os links embutidos no conteúdo.

Mercado & cenário: por que isso importa

  • O Brasil já é considerado um mercado prioritário para a divisão de commerce do YouTube. (Exame)
  • Globalmente, o YouTube já possui mais de 500000 criadores afiliados. (Exame)
  • O setor de social commerce no Brasil está em plena expansão: projeções indicam que ele movimentará 4160000000 em 2025, com crescimento composto (2021–2024) a 23.1%. (Exame)
  • A lógica de consumo também está mudando: mais da metade da população brasileira é usuária ativa nas redes sociais — o ambiente perfeito para essa confluência entre conteúdo e compra. (Exame)
  • O YouTube já possui enorme presença no Brasil: dados da Kantar Ibope Media indicam que a plataforma atinge cerca de 75000000 de adultos em todas as telas, e já supera emissoras tradicionais em termos de consumo na TV conectada. (Exame)

Como vai funcionar (e quem entra)

  • A operação começará em fase Trusted Testers: um grupo seleto de criadores vai testar a integração com produtos de Mercado Livre e Shopee. (Exame)
  • A expectativa é que, ainda em 2025, o acesso seja expandido a todos os criadores elegíveis. (Exame)
  • Critérios para participar:
    1. Estar no Programa de Parcerias do YouTube
    2. Ter 10000 inscritos no mínimo
    3. Cumprir outros requisitos de elegibilidade (que ainda não foram divulgados)
  • O pagamento da comissão ocorrerá quando a transação for concluída por meio do link inserido no conteúdo. (Exame)
  • Sobre as comissões: os percentuais não foram divulgados ainda. (Exame)
  • Importante: o YouTube não será o varejista. Estoque, logística, checkout — tudo ficará a cargo dos parceiros. O papel da plataforma será o de conectar criadores, marcas e consumidores com uma experiência fluida. (Exame)

O diferencial estratégico do YouTube

Para além de simplesmente inserir links de compra, o YouTube quer entregar resultados mais robustos:

  • Ele quer estar presente em todos os estágios da jornada do consumidor: desde descoberta (search), passando pela rolagem (scrolling), transmissão (streaming) até o ato de comprar (shopping). Esse é o conceito dos "4 S's" que a plataforma adotou. (Exame)
  • A ideia é oferecer um modelo complementar de monetização aos criadores, além da tradicional divisão de receita publicitária. (Exame)
  • O YouTube aposta também em inteligência artificial para recomendar momentos ideais para inserir produtos nos vídeos — em reviews, unboxings, tutoriais etc. Isso alinha conteúdo e conversão de forma ainda mais automática. (Exame)
  • Outro ponto: a plataforma pretende expandir para varejistas que não atuam como marketplaces, como fabricantes ou marcas diretas. Ou seja: não será só para quem já está nos gigantes Mercado Livre e Shopee. (Exame)

Visão dos parceiros

  • Shopee já possui um ecossistema sólido de criadores e afiliados (mais de 5000000 participantes). Com a integração ao YouTube Shopping, eles veem uma nova forma de monetização e conexão entre lojistas e criadores. (Exame)
  • Mercado Livre aposta no social commerce como um dos vetores de crescimento. Seu programa de afiliados já teve crescimento de 310% no último trimestre, o que mostra que o modelo já encontrava terreno fértil. (Exame)

A lição maior — e onde a Conty entra

O anúncio do YouTube Shopping no Brasil é mais que um movimento isolado: ele reforça tendências que a Conty vem respirando desde o dia 1:

1. O narrador importa mais que o anúncio

A audiência não quer ser interrompida por banners — quer seguir pessoas que confia. O YouTube Shopping institucionaliza essa lógica: vídeos e lives deixam de ser apenas conteúdo e se tornam pontes de compra autênticas.

2. Converter não precisa ser intrusivo

Quando a experiência é integrada, o salto entre ver e comprar fica mais natural. Isso aumenta a eficiência dos criadores e das marcas em gerar valor real a partir de conteúdo.

3. Democratização é o diferencial

O grande risco de plataformas como o YouTube é que só os criadores grandes capturem os frutos dessa transformação. Mas quem vai democratizar isso para a base?

A Conty.

A nossa missão é exatamente essa: tornar essa nova economia dos criadores acessível para qualquer pessoa no Brasil — não só para influenciadores com milhões de seguidores. Com a Conty, marcas geram campanhas que se transformam em "missões" para criadores de todos os perfis. Quem produz conteúdo recebe recompensa real, sempre com transparência e métricas claras.

4. Experiência + mensuração = credibilidade

Para que o modelo seja sustentável, é essencial que a conversão possa ser mensurada com confiabilidade. O YouTube investe nisso com institutos de medição para comprovar resultados. (Exame) A Conty já incorpora métricas e relatórios em tempo real para marcas e criadores acompanharem o desempenho de cada missão.

Conclusão: começamos um novo capítulo — e a Conty está nele

O YouTube Shopping inaugura um novo capítulo no Brasil: o da comercialização integrada a conteúdo, sem intermediários desnecessários. Mas não basta que grandes criadores colham esse legado — precisamos que a chama chegue até cada criador local, em cada cidade.

É aí que a Conty entra para escrever esse novo roteiro: democratizar, mensurar, empoderar. Enquanto o YouTube abre as portas para o futuro do comércio por criadores, nós abrimos o portão de acesso para quem está começando agora.

Se você é marca ou criador e quer ser protagonista dessa revolução — mesmo sem milhões de seguidores — bora juntos. Criar uma conta na Conty é o primeiro passo para fazer parte da economia criativa em expansão.

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