Herói ou Vilão?: o CPM é apenas uma parte da revolução na Creator Economy

CT
Equipe Conty
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Nos últimos meses, uma discussão ganhou força nos bastidores do marketing de influência: afinal, o CPM (custo por mil impressões) é o vilão ou o herói da Creator Economy?Para alguns, ele é a resposta definitiva para escalar campanhas e remunerar criadores de forma justa. Para outros, é uma métrica fria, incapaz de capturar o valor real de quem influencia por autenticidade e propósito.

A verdade, como quase sempre, está no meio. O futuro não é de quem escolhe um lado — é de quem entende que dados e afetos podem coexistir.

O papel do CPM: previsibilidade, escala e democratização

O CPM foi o que permitiu que a Creator Economy se tornasse um ecossistema inclusivo. Ele trouxe objetividade, automação e um padrão mínimo para que milhares de micro e nano criadores pudessem monetizar seu conteúdo, mesmo sem milhões de seguidores.

No Brasil, mais de 96% dos influenciadores no Instagram têm menos de 50000 seguidores. Sem o CPM, a base dessa pirâmide simplesmente não teria como existir de forma sustentável. Essa métrica é o que mantém viva a base do ecossistema criativo, permitindo que qualquer pessoa, em qualquer cidade, possa ser paga por produzir conteúdo autêntico.

E é aí que mora o poder real do modelo: quanto mais a base se profissionaliza, mais o topo cresce — e mais o público se beneficia.

O valor intangível: quando a influência vai além dos números

Mas existe um outro lado da moeda. Influência não é só sobre alcance — é sobre relação, coerência e confiança. Criadores que constroem comunidade ao longo dos anos acumulam um ativo que nenhum CPM consegue medir: reputação simbólica.

Isso vale tanto para grandes nomes quanto para criadores de nicho que são referência dentro de suas bolhas culturais. Nesse caso, o valor está em parcerias de longo prazo, narrativas de marca e legitimidade cultural, não em impressões.

Por isso, o mercado mais maduro vai equilibrar os dois mundos:

  • CPM para escalar e remunerar com eficiência;
  • modelos de valor intangível para reconhecer confiança, propósito e autoridade.

O futuro é híbrido: dados e afetos, performance e propósito

A próxima fase da Creator Economy não é sobre escolher entre performance ou branding. É sobre fundir os dois.

Imagine uma marca investindo em centenas de microcriadores por CPM — ganhando alcance massivo e diversidade cultural — enquanto constrói relações profundas com alguns criadores embaixadores que carregam propósito e credibilidade. Esse é o modelo que gera alcance, confiança e conversão ao mesmo tempo.

Na prática, veremos três camadas coexistindo:

1. A base – criadores pagos por CPM (escala e eficiência)

2. O meio – criadores com contratos e narrativas de marca (reputação e consistência)

3. O topo – criadores afiliados com foco em performance e vendas diretas (ROI e conversão)

É um sistema vivo — e, finalmente, equilibrado.

A visão Conty: democratizar o topo e profissionalizar a base

Na Conty, acreditamos que o futuro da Creator Economy não pertence a poucos influenciadores, mas a milhões de pessoas comuns com histórias reais para contar. O CPM é o que torna isso possível — é o motor que escala a autenticidade.

Mas a tecnologia sozinha não basta. É preciso inteligência, propósito e propósito coletivo.

Por isso, a Conty cria um ambiente onde as marcas encontram criadores de todos os tamanhos — e cada missão vira uma oportunidade de impacto real. Ajudamos as empresas a mensurar o intangível: reputação, coerência, engajamento humano. E ajudamos os criadores a monetizar o que têm de mais valioso: sua verdade.

Conclusão: o futuro da Creator Economy é sobre equilíbrio

O mercado que entender que o CPM não é o inimigo, mas a infraestrutura, vai prosperar. E o criador que souber aliar autenticidade a dados, vai liderar.

A Creator Economy não é uma guerra de modelos — é uma dança entre performance e propósito. E a Conty está aqui para coreografar esse novo ritmo: onde cada história real vale, mede e transforma.

Quer participar dessa nova fase da Creator Economy?

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