UGC e educação financeira: como fintechs podem usar clientes para ensinar novos usuários

CT
Equipe Conty
08 de out. de 20256 min de leitura

O sucesso de uma fintech não depende apenas de aquisição de clientes. Principalmente em apps de crédito, investimentos e carteiras digitais, o grande desafio é educar o usuário para que ele confie no produto e saiba usá-lo plenamente.

É aqui que entra o UGC (User-Generated Content). Além de funcionar como prova social, o UGC pode ser uma ferramenta poderosa de educação financeira, onde clientes reais ensinam, inspiram e guiam novos usuários no uso de serviços financeiros digitais.

Se você ainda não conhece nossa abordagem sobre UGC em fintechs, recomendamos começar pelos artigos "Por que campanhas UGC funcionam melhor do que influenciadores tradicionais em fintechs" e "UGC para Fintechs: Guia Completo (2025)".

Neste artigo, vamos mostrar:

  • Por que unir UGC e educação financeira é estratégico
  • Exemplos práticos de UGC educativo
  • Como medir impacto na educação de usuários
  • Riscos e cuidados importantes

Por que unir UGC e educação financeira é estratégico para fintechs

Confiança em setores regulados

Falar de dinheiro exige credibilidade. Usuários confiam mais em pessoas reais do que em campanhas institucionais.

Conteúdo prático e acessível

Enquanto manuais e FAQs podem parecer técnicos, relatos de clientes trazem uma linguagem simples, baseada em experiências do dia a dia.

Redução de barreiras de entrada

UGC ajuda novos clientes a superar inseguranças ("é seguro?", "vale a pena?", "como faço minha primeira transação?").

Escala de impacto

Cada cliente que compartilha sua experiência ensina centenas de novos usuários ao mesmo tempo.

Exemplos de como clientes podem ensinar novos usuários com UGC

1. Vídeos de "primeira experiência"

Usuários mostrando como solicitar o cartão, fazer a primeira transferência ou receber cashback.

Simples, curtos, em formato Reels/TikTok/Shorts.

Alto poder de engajamento para novos clientes que ainda têm dúvidas.

2. Reviews explicativos em app stores

Clientes satisfeitos explicando como resolveram problemas financeiros reais usando o app.

Exemplo: "Antes eu pagava R$ 20 em taxa de transferência, agora faço de graça com X app."

Esses reviews funcionam como aulas curtas de educação financeira aplicadas.

3. Comunidades de usuários como hubs educativos

Fóruns, grupos no Discord/Telegram ou comunidades oficiais onde clientes compartilham dicas.

Usuários mais experientes ajudam os novatos a explorar funções avançadas. Esse UGC vira base de conhecimento viva.

4. Comparações e histórias de economia

Prints e relatos do tipo: "Economizei R$ 300 em um mês usando este app em vez do banco tradicional."

UGC baseado em números reais educa o usuário mostrando benefícios concretos.

5. Tutoriais em formato storytelling

Clientes mostrando como organizaram finanças pessoais com ajuda da fintech.

Ao invés de um tutorial técnico, contam uma história: do problema → à solução → ao resultado.

Como medir impacto do UGC em educação financeira

  1. 1
    Taxa de ativação: quantos usuários novos executam as primeiras ações depois de consumir UGC.
  2. 2
    Redução de churn inicial: usuários educados tendem a ficar mais tempo no app.
  3. 3
    Engajamento de comunidade: número de interações em posts de clientes, participação em grupos, comentários.
  4. 4
    Conversão assistida: leads que chegam via UGC (ex: um vídeo de cliente) convertem mais rápido.

Riscos e cuidados

!

Compliance

Fintechs devem moderar o UGC para evitar promessas de retorno ou informações financeiras incorretas.

!

Qualidade do conteúdo

Nem todo UGC educa de fato; é preciso curadoria.

!

Proteção de dados

Garantir que clientes não exponham informações sensíveis em conteúdos.

Conclusão: UGC como ferramenta de educação financeira

O UGC não é apenas marketing — pode ser um canal de educação financeira em escala, ajudando fintechs a conquistar confiança, reduzir barreiras de uso e acelerar ativação de clientes.

Em vez de depender apenas de campanhas institucionais, fintechs podem transformar sua própria base de usuários em professores informais, capazes de explicar na prática como usar seus serviços e obter resultados reais.

Como a Conty ajuda fintechs a escalar UGC educativo

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